domingo, 10 de junho de 2012

Emprego em Moçambique

À data de hoje, 10 de Junho de 2012, Moçambique vai abrir oito mil vagas nos próximos cinco anos em vários sectores e promete salários médios 50% superiores aos portugueses.

Se está à procura de uma oportunidade emprego no estrangeiro, Moçambique vai criar oito mil empregos, nos próximos cinco anos, segundo um estudo recente da Ernst & Young, intitulado "Building Bridges".

Depois de mais de duas décadas de guerra civil, Moçambique é uma das economias em maior crescimento do mundo, nos últimos dez anos.
As previsões de crescimento do FMI para Moçambique, entre 2012 e 2015, apontam para valores na ordem dos 7,7%, média anual. Moçambique deverá ser o quarto país com maior crescimento a nível mundial, depois da China, Índia e Etiópia, segundo o FMI.

Os sectores onde haverá mais necessidades de mão de obra são, obras públicas e construção civil, hotelaria, banca, tecnologias de informação e comunicação, indústria.
Segundo vários analistas e profissionais dentro do ramo da contratação, também acrescentam que a energia, a formação profissional e educação, os transportes e logística, fazem também parte das necessidades de mão de obra.

Para quem está interessado em ir trabalhar para Moçambique, alguns testemunhos que podemos ver:

" Depois de ambientados o dia-a-dia torna-se fascinante
Tinha um emprego na indústria farmacêutica, quando o meu marido, engenheiro, recebeu uma proposta muito aliciante.
Meu marido aceitou a proposta e em Abril de 2011, fomos para a Beira a 1200 Km de Maputo.
Eu, fui sem trabalho, oito meses depois estava a dar aulas de Química na Universidade da Beira e hoje sou técnica de controlo da exportação do carvão na Vale.
O nível de vida é caro, mas o que mais me preocupa, porque estou grávida, é o acesso à saúde, até porque estamos longe da capital moçambicana, Maputo.
Mas quando se encontra trabalho a ganhar bem, tem-se um nível de vida, que não se consegue ter à data em Portugal.
Quando estamos ambientados, o dia-a-dia torna-se fascinante. "

Comentário de Vera Rodrigues, 30 anos, Engenheira Química (fonte:Diário Económico 29 Maio 2012)

" Somos bem recebidos
Lurdes Tavares foi para moçambique à quatro anos, trabalhar num projecto de cooperação.
A economista diz que o custo de vida, subiu muito nos últimos dois anos, cerca de 50%.
É muito difícil encontrar um apartamento, numa zona mais ou menos segura, por menos de 1500 dólares.
Nunca tive problemas de segurança e com boas condições financeiras tem-se melhor qualidade de vida que em Portugal.
O clima é bom para quem gosta de calor e há menos stress.
Para compras como roupa é que é difícil.
A experiência está a ser melhor do que eu esperava, a integração é fácil, a língua é a mesma (português), e somos bem recebidos.

Comentário Lurdes Tavares, economista (fonte:Diário Económico 29 Maio 2012)

 Não tenho experiência em Moçambique, mas tenho experiência de vida e trabalho em Angola e posso dizer que fui muito bem recebido, bem tratado, sem problemas de segurança, nível de vida muito alto mesmo, acesso à saúde sem problemas, conclusão uma experiência que de nível profissional quer como pessoal excelente.
É claro que uma pessoa que sai de Portugal, para um país africano não pode pensar como se em Portugal está.
África é África, e o pensamento tem de ser esse mesmo, senão, nunca se vai adaptar.
Como exemplo, tive colegas que passada uma semana, já queriam voltar para Portugal apesar da ajuda a todos os níveis que receberam para mais fácil se adaptarem e apesar disso não conseguiram.

Tem de se ser uma pessoa adaptável às circunstancias, respeitadora das pessoas e do ambiente envolvente, senão, é melhor não ir. A forma de pensar tem de ser sempre positiva é o meu conselho.

Eu, assim que puder e existir a oportunidade para ir para África, Angola, Moçambique, Cabo Verde, trabalhar e viver, não penso duas vezes, as malas estão sempre prontas.
Adorei estar em Angola e espero poder vir a trabalhar em Moçambique ou mesmo voltar a Angola, país magnifico e fascinante, com pessoas fantásticas.

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